quarta-feira, 25 de março de 2015

O "antitrinitarianismo" dos pioneiros adventistas



Há uma expressão na língua portuguesa que é bem "curiosa".


"FAZER OUVIDO DE MERCADOR".

O que significa isso?
Uma das explicações que encontrei foi que esta expressão se baseia nos relatos de mercadores do Oriente Médio, de séculos passados, que ganhavam a vida vendendo tapetes, utensílios domésticos e bugingangas nas feiras do deserto. Quando alguém vinha com alguma reclamação, eles faziam de conta que ouviam, mas não davam a mínima importância ao que os fregueses estavam dizendo.

Ou seja, "fazer ouvido de mercador" é o mesmo que "não dar importância", "fingir que está ouvindo o que o outro diz", etc.

Parece que esta situação tem tudo a ver com algumas pessoas que insistem em "bater na mesma tecla" (olha ai outra expressão da nossa língua...rs), e não "viram o disco" (outra!...rs). Estou me referindo aos nossos queridos irmãos que não creem mais na doutrina bíblica da Trindade.

Vez ou outra eu recebo e-mails de membros deste grupo dissidente, que parece que usam como tática a velha história de usar "ouvido de mercador". TUDO... isso mesmo... TUDO que eles questionam na doutrina da Trindade já foi devidamente respondido e explicitado, como eu já mencionei aqui diversas vezes. Mas estes irmãos, ou não se deram ao trabalho de ler o material que já foi produzido sobre o assunto, ou não estão muito interessados em esclarecerem o tema, ou estão agindo de má fé para conosco.... Prefiro não crer nesta terceira hipótese!

Apenas por desencargo de consciência, uma vez que já escrevi sobre isso aqui no blog, e a Igreja, como Instituição, também já publicou muito material sobre o tema, vou colocar uma resposta que preparei há alguns anos sobre uma das "teclas" mais batidas por este grupo.

"Os Pioneiros Adventistas não criam na Trindade", é o que nossos irmãos insistem em dizer.

Mas será que isso é verdade? Vou tomar como base da minha explicação um folheto que chegou em minhas mãos, enviado por um grupo antitrinitariano que envia correspondências às igrejas, se passando por Adventistas preocupados com o desvirtuamento doutrinário da nossa Igreja.

Vocês que acompanham o blog há algum tempo já devem estar cansados de verem este tema se repetir aqui. Me desculpem a redundância, mas quero dormir em paz sabendo que não me silenciei diante de tanta mentira...

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Em suas primeiras linhas, o folheto do “Ministério 4 Anjos” já levanta a questão de que desde os tempos bíblicos “a minoria... estava com a verdade, enquanto a maioria estava em apostasia”. Eles se julgam esta minoria, perseguida e humilhada, que está com a verdade completa, enquanto os pastores, administradores, líderes da Igreja e membros em geral, estão TODOS apostatados. E já que eles são a minoria em comparação com o restante dos membros da Igreja Adventista que continuam crendo na Trindade, então eles só podem estar com a razão. É o que dizem... Será?!

Interessante notar que algumas linhas adiante no folheto, eles mesmos concordam com a fragilidade desde argumento. Para tentar comprovar que estão com a verdade em condenar a “heresia” da Trindade, como eles mesmos denominam, passam agora a bater em uma única tecla – a de que OS PIONEIROS criam na Trindade, e que durante os 50 anos em que se formou o corpo doutrinário da Igreja Adventista, TODOS OS PIONEIROS eram unânimes em defender que a Trindade não é um ensinamento bíblico, e que somente após a morte de Ellen White é que os pastores, quais “lobos devoradores”, introduziram a nefasta heresia em nossas crenças. Mas será mesmo assim? Será mesmo que os tais “pioneiros” criam todos que a Trindade era um ensinamento não-bíblico, uma contaminação do “vinho de Babilônia”? Vejamos, então...

Reflita agora detidamente nas citações que o tal “Ministério 4 Anjos” apresenta para PROVAR que no início de nossa Igreja a Trindade não fazia parte do corpo de crenças:

Mediante cuidado e labor incessantes e esmagadora ansiedade, tem a obra ido avante, até que agora a verdade presente está clara, sua evidência não é posta em dúvida pelos sinceros... A verdade agora é tornada tão clara que todos a podem ver, e abraçar, se quiserem; mas foi necessário muito trabalho para trazê-la à luz como está, e tão árduo labor jamais terá de ser realizado outra vez para tornar a verdade clara” – Ms 2, 26/08/1855.

Não procure ninguém remover os alicerces de nossa fé – os alicerces lançados no princípio de nossa obra, pelo piedoso estudo da Palavra e pela revelação. Sobre estes alicerces temos estado a construir nestes cinqüenta anos passados. Poderão os homens supor que tenham achado um novo caminho, e sejam capazes de lançar um alicerce mais firme do que o já lançado. Mas isto é um grande engano. Homem nenhum poderá pôr outro fundamento além do que já foi posto” – Review and Herald, 03/03/1904 (cf. Test. Seletos, vol. 3, p. 273-274).

Veja que EM NENHUM MOMENTO os textos acima dizem alguma coisa sobre a Trindade. A senhora White fala apenas sobre a “verdade presente”, sem definir o que venha a ser esta “verdade”, afirmando que ninguém poderia adulterar esta “verdade” ou remover os marcos doutrinários que haviam sido postos ao longo dos anos. Mas ela não identifica quais eram estes “marcos doutrinários”.

Para tentar resolver este problema, o folheto do “Ministério 4 Anjos” apresenta então outra citação:

Deus me tem dado luz acerca dos nossos periódicos. O que é isto? Ele falou que os mortos hão de falar; como? As suas obras os seguirão. Nós estamos repetindo as palavras dos pioneiros em nosso trabalho; de quem sabe quanto custa procurar pela verdade como um tesouro escondido. Eles avançaram passo por passo sob a influência do Espírito de Deus. Um por um desses pioneiros já morreu. A palavra que me foi dada é: Faça com que o que esses homens escreveram no passado torne a ser escrito”.
“Quando o homem vier mover um alfinete do nosso fundamento o qual Deus estabeleceu pelo Seu Santo Espírito, deixe os homens de idade que foram os pioneiros no nosso trabalho falar abertamente, e os que estiverem mortos falem também, reimprimindo os seus artigos das nossas revistas. Juntemos os raios da divina luz que Deus tem dado, e como Ele guiou Seu povo, passo a passo no caminho da verdade. Esta verdade permanecerá pelo teste do tempo e da experiência” – Manuscript Releases, vol. 1, p. 55, 24/05/1905.

Onde Ellen White falou nesta passagem sobre Trindade? Em NENHUMA linha.

Então, qual era essa “verdade” defendida pelos pioneiros, e que não poderia ser alterada nem “um alfinete” sequer?

Certamente eram os temas característicos que diferenciavam a Igreja Adventista das demais igrejas: Santidade do sábado, Guarda da Lei Moral dos 10 Mandamentos, Mensagens proféticas de Daniel e Apocalipse, Estado do homem na morte, Doutrina do Santuário, Reforma de saúde, Dízimos e ofertas, etc.

É muito fácil isolar porções dos Testemunhos de Ellen White, e tentar fazer uma “colcha de retalhos” para defender o nosso ponto de vista. Mas isso não é correto, nem ético, nem cristão.

Para sair dessa situação, já que em nenhum momento Ellen White definiu, nas passagens acima, o que constituiria a “verdade presente”, o pessoal do “Ministério 4 Anjos” então tenta levar o pensamento dos leitores à certeza de que Ellen White estava dizendo que TUDO que os pioneiros ensinaram, seja o que for, era uma verdade ABSOLUTA, incapaz de conter erros ou concepções humanas.

Para tanto, eles começam a “pescar” algumas citações de artigos escritos por ALGUNS destes pioneiros, como se tais artigos representassem a fé geral dos Adventistas naquele tempo. Interessante notar que eles só escolheram citações de pessoas que condenavam a Trindade, pois certamente haviam OUTROS PIONEIROS que aceitavam esse ensinamento bíblico (mas é mais fácil ocultar parte da verdade... e essa sempre foi uma tática do inimigo de Deus).

E todas as citações escolhidas eram de datas bem remotas (1856, 1861, 1863, 1869). Veja que são utilizados artigos publicados apenas alguns anos após o surgimento da Igreja, que oficialmente só ocorreu em 1863. Neste período o corpo de doutrinas ainda estava sendo formado, e não se pode dizer que porque ALGUNS pioneiros tinham pensamento contrário ao ensinamento bíblico sobre a Trindade, isto significa que esta era a voz de Deus para Sua Igreja naquela época.

Ao longo dos primeiros anos, foram muitos os pontos doutrinários que foram sendo alterados, pois os pioneiros vinham de diferentes denominações religiosas (dentre elas a Conexão Cristã, que era anti-trinitariana), e por isso ainda traziam uma “bagagem” doutrinária que precisava ser deixada de lado (é o mesmo que ocorre hoje quando um pentecostal, por exemplo, se converte ao Adventismo, mas traz consigo ainda o estilo barulhento de culto, as manifestações emocionais dos dons do Espírito, os hábitos com relação à alimentação, a mentalidade "congregacionalista" do ministério, etc.). As orientações foram progressivas, e no decorrer dos anos, diversos pontos errados foram abandonados, e outros tomaram forma.

Eis alguns exemplos (retirados dos livros de História Denominacional da IASD):

SÁBADO – A grande maioria dos pioneiros não acreditava na guarda do sábado, pois vinham de denominações que desprezavam a lei de Deus e santificavam o domingo. Quando Joseph Bates surgiu com esta mensagem da santidade do 7º dia, muitos se opuseram, a princípio. Mas Deus orientou Sua Igreja durante os anos de estudo da doutrina, e a mensagem do sábado foi aceita e clarificada progressivamente, até tornar-se a torrente de luz que conhecemos hoje.

PREGAÇÃO DO EVANGELHO – Os que participaram da pregação de Guilherme Miller sobre a volta de Jesus, e passaram pelo desapontamento de 1844, ainda demoraram certo tempo para poderem compreender seu papel na pregação da verdade presente. Alguns achavam que não necessitavam pregar para ninguém fora dos EUA, pois a porta da graça já estava fechada (entre estes estava a própria Ellen Harmon – que depois do casamento se tornaria Ellen White – também cria dessa forma: Tiago White, Joseph Bates, etc.); outros acreditavam que só deveriam pregar entre os americanos, e por isso as atividades missionárias dos Adventistas só ocorreram alguns anos mais tarde, quando só então os missionários começaram a cruzar os mares para levar a mensagem do Advento a outros povos. Deus, ao longo do tempo, também precisou orientar Sua igreja sobre este assunto. 


Este pensamento (chamado de “teoria da porta fechada”) só foi abandonado plenamente após 1849, quando Ellen White recebeu iluminação especial sobre o tema. Os pioneiros estavam equivocados também neste ponto, e se fôssemos aceitar TUDO que eles ensinaram e escreveram, também deveríamos deixar de pregar para o mundo, ou melhor, nem mesmo nós teríamos ouvido a mensagem, pois ela nunca deveria sair dos Estados Unidos, conforme criam ALGUNS NO COMEÇO.


TEMPERANÇA E REGIME ALIMENTAR – É interessante observar que, NO COMEÇO, muitos dos pioneiros defendiam o consumo abundante de carne de porco, uso do fumo, e hábitos alimentares e físicos que muito comprometeram a saúde de alguns pioneiros daquela época. Muitos morreram na flor da idade, por não se preocuparem com a reforma de saúde ou hábitos temperantes do dia-a-dia. Somente em Junho de 1863 foi que Ellen White recebeu uma visão mais detalhada sobre a reforma de saúde, que seria a primeira de muitas outras que o Senhor daria para orientar Sua Igreja. Também neste assunto foi necessário que o Senhor conduzisse PROGRESSIVAMENTE Sua Igreja, para que ao longo do tempo a reforma de saúde e temperança passasse a fazer parte do estilo de vida dos Adventistas do 7º Dia. Se fôssemos dar ouvidos absolutamente a TUDO que os pioneiros ensinaram, também deveríamos voltar a comer carne de porco (e olha que uma banda de porco era o salário pago a alguns dos pastores da época!), usar o fumo, sangrias contra febre, e outros absurdos que foram cometidos, ENQUANTO O SENHOR NÃO OS ILUMINOU TOTALMENTE SOBRE O ASSUNTO.

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ – Todos sabem que a grande controvérsia na Igreja Adventista sobre o tema da justificação pela fé, ou seja, do modo como o homem é salvo por Deus, ocorreu na década de 1880, culminando na Conferência Geral de 1888. Haviam acirrados debates entre os dois principais grupos dos nossos pioneiros: de um lado os que criam numa salvação puramente pela fé, independente das obras (Ellen White, Jones e Waggoner, por exemplo); e do outro lado estavam os que eram conhecidos por “legalistas”, pois achavam que a salvação só vinha como consequência de se obedecer detalhadamente a lei de Deus. Para este segundo grupo, a salvação não se dava somente pela fé, mas o homem também precisava fazer sua parte (as obras) para que fosse considerado “apto” a alcançar a salvação. O próprio Uriah Smith (tão citado pelos antitrinitarianos como o sumo representante do pensamento dos nossos pioneiros) era assumidamente legalista, e utilizava as publicações da Igreja (pois ele era o editor da Review and Herald na época) para defender seus pontos de vista, em oposição a outros que defendiam a justificação pela fé, como Ellen White, Jones e Waggoner. Eu pergunto: estava Uriah Smith certo em defender a salvação pelas obras?


Ele chegou mesmo a se opor aos próprios conselhos de Ellen White. Felizmente, Uriah Smith, George Butler (o então Presidente da Conferência Geral), e outros, reconheceram QUE ESTAVAM ERRADOS, e a crise foi resolvida. A Igreja Adventista passou a intensificar esta doutrina, QUE SEMPRE EXISTIU, mas que estava adormecida devido ao pensamento EQUIVOCADO de ALGUNS de nossos pioneiros. Foi a partir de então que Ellen White escreveu os grandes livros sobre a justificação pela fé – Caminho a Cristo, Desejado de Todas as Nações, Maior Discurso de Cristo, etc.



Esta é mais uma prova de que a consolidação do corpo doutrinário da Igreja Adventista se deu com o tempo, e não podemos pegar citações de livros isolados do início do Movimento e dizer que tais pensamentos eram os “marcos” doutrinários que jamais poderiam ser removidos.


DOUTRINA DA CARNE SANTA – Este era um ponto interessante defendido por ALGUNS pioneiros, que logo deixou de ser pregado, tamanho o absurdo teológico que representava. Os defensores de tal teoria diziam que estavam com a “carne santa” e por isso não poderiam mais pecar. Estavam selados pelo Espírito Santo de tal maneira que nada os poderia influenciar novamente para a vida de pecado. Em poucos anos esse ensino foi abandonado, também devido à PROGRESSIVA orientação dada por Deus à Sua Igreja que estava ainda dando seus primeiros passos. Deveríamos, também, voltar a crer neste ENSINO DOS PIONEIROS? Seria este também um dos tais “marcos doutrinários”? É óbvio que não!

Mais informações sobre o desenvolvimento teológico de nossas doutrinas pode ser encontrado em livros da história denominacional de nossa Igreja, como, por exemplo, na excelente obra do Pr. Enoch de Oliveira, A Mão de Deus ao Leme, apenas para citar um dos vários livros que estão à nossa disposição.

Como exposto acima, foram MUITOS os pontos doutrinários EQUIVOCADOS nos quais criam ALGUNS PIONEIROS do movimento adventista, ainda em seus primeiros anos. Não podemos dizer que TUDO que eles ensinaram, mesmo através de nossas revistas e periódicos, era a máxima expressão da verdade presente. Muitos se utilizavam de sua influência como redatores e diretores das revistas para escreverem em defesa de seus pontos de vista PARTICULARES (como Uriah Smith, por exemplo), apesar de que haviam outros que discordavam de suas opiniões. Ao longo do tempo, o Senhor concedeu orientações à Sua amada Igreja, através do ministério de Ellen White, para que esses equívocos fossem retirados, e a doutrina pura de Cristo se aprofundasse no movimento Adventista.

O mesmo ocorreu com a Trindade...

Pelas datas apresentadas no folheto do “Ministério 4 Anjos”, vemos que os artigos dos chamados “pioneiros” não refletiam ainda a totalidade do pensamento que o Senhor estava reservando para Sua Igreja.

O ÚNICO, ou talvez mais alardeado, ARGUMENTO utilizado pelos opositores da doutrina da Trindade veio abaixo, pois podemos comprovar facilmente que os pioneiros não eram infalíveis em suas afirmações. Por inúmeras vezes o folheto do “Ministério 4 Anjos” repete a mesmíssima ideia de que os pioneiros criam durante 50 anos que a Trindade constituía o “vinho de babilônia”, e que foram os pastores que corromperam a doutrina da Igreja, após a morte de Ellen White.

Será que os autores desse folheto não conhecem a história da nossa Igreja, ou estão agindo de má fé, tentando enganar nossos amados irmãos Adventistas e fazê-los descrer na administração e nos pastores? Parece que este é o objetivo final destes movimentos pseudo-reformatórios.

Vejamos [MAIS UMA VEZ] o que diz o Espírito de Profecia...

Deus tem uma Igreja, um povo escolhido; e pudessem todos ver como eu tenho visto, quão intimamente Cristo Se identifica com Seu povo, não se ouviria uma mensagem como essa que denuncia a igreja como Babilônia” – Ellen White, A Igreja Remanescente, 16-17.

Quando homens se levantam, pretendendo ter uma mensagem de Deus, mas em vez de combaterem contra os principados e potestades, e os príncipes das trevas deste mundo, eles formam um quadrado, virando as armas de guerra contra a igreja militante, tende medo deles. Não possuem as credenciais divinas... O Senhor não confere a nenhum homem uma mensagem que desanimará e desalentará a igreja” – Idem, p. 18-19.

No folheto publicado pelo irmão S. e seus companheiros, ele acusa a igreja de Deus de ser Babilônia, e insiste em que haja uma separação da igreja. Esta é uma obra que não é honrosa nem justa. Compondo aquele folheto, serviram-se de meu nome e de meus escritos para apoio do que eu desaprovo e denuncio como erro... Não hesito em dizer que os que insistem nessa obra estão muito enganados” – Idem, p. 33.

Aqueles que afirmam que as igrejas adventistas do sétimo dia constituem Babilônia, ou qualquer parte de Babilônia, deveriam ficar em casa... Em vez de trabalhar com meios divinos para preparar um povo que subsista no dia do Senhor, eles se puseram ao lado daquele que é um acusador dos irmãos [- o diabo]” – Ibidem.

[Estes que criticam nossa Igreja] escolhem dos Testemunhos certos trechos que acham que podem ser torcidos de modo a apoiar sua atitude e os põem numa moldura de falsidade, para que o seu erro tenha peso e seja aceito pelo povo... Pretender que a Igreja Adventista do Sétimo Dia seja Babilônia, é fazer a mesma declaração que faz Satanás” – Idem, p. 39.

Vemos por estas breves citações, a preocupação de Ellen White, já em seu tempo, para com aqueles que se levantam em nossas igrejas e começam a pregar que nossa mensagem está errada, que a Igreja Adventista está igual a Babilônia, e que a liderança perdeu o rumo do caminho demarcado pelo Senhor.


A Igreja jamais cairá, pois “as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela”. Esses que saem de nossas fileiras, por não concordarem com pontos administrativos ou doutrinários, e começam agora a atacar a Igreja e a liderança, estão fazendo a obra de Satanás, conforme escreveu Ellen White. Alguns chegam até a abrirem suas próprias denominações, num claro desconhecimento do que a Bíblia fala sobre os "últimos tempos" que estamos vivendo atualmente.


O que podemos fazer é orar para que o Espírito Santo, a maravilhosa terceira Pessoa da Trindade, lhes abra os olhos para que vejam o erro que estão cometendo em se separarem do povo de Deus destes últimos dias.




Artigo retirado do site: http://prgilsonmedeiros.blogspot.com.br/2008/10/os-pioneiros-adventistas-eram.html

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