terça-feira, 17 de março de 2015

Mateus 28:19 – falso ou autêntico?


*Retirado do site: http://www.perguntas.criacionismo.com.br/2010/09/mateus-2819-falso-ou-autentico.html


É verdade que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28:19) não foram escritas por Mateus, mas foram acrescentadas pela Igreja Católica?

Mateus 28:19 é um dos textos bíblicos mais frequentemente utilizados para defender a doutrina da Trindade. Mas alguns grupos cristãos que não creem nessa doutrina afirmam que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” não estavam no texto original. Examinaremos os principais argumentos utilizados em defesa dessa teoria.[1]

1. Manuscritos do Novo Testamento – Aqueles que dizem que Mateus 28:19 foi modificado argumentam que, de acordo com o texto original, o batismo deveria ser realizado “em Meu [de Jesus] nome”. Ao examinarmos essa teoria, precisamos nos lembrar de que o Novo Testamento foi escrito originalmente no idioma grego, mas nenhum manuscrito redigido pelos próprios autores bíblicos chegou até nossa época. Porém, são conhecidos mais de cinco mil manuscritos antigos que contêm o Novo Testamento em seu idioma original. Assim, podemos ter certeza de que, ao longo de dois mil anos, Deus preservou Sua Palavra.[2]

De acordo com os estudiosos, a expressão “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” aparece em todos os manuscritos antigos do evangelho de Mateus. Por outro lado, não existe nenhum manuscrito em que apareçam as palavras “em Meu [de Jesus] nome” ou qualquer outra expressão.[3]

Esse fato é confirmado pelas mais importantes obras sobre o assunto: a edição do Novo Testamento grego e a obra oficial que possui comentários sobre esses manuscritos.[4] Outra importante obra, International Standard Bible Encyclopedia, declara que “as credenciais textuais [de Mt 28:19] são suficientemente sólidas”,[5] ou seja, não há dúvidas sobre o texto original de Mateus 28:19.


As palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” aparecem também em todas as traduções antigas do evangelho de Mateus ou do Novo Testamento completo, tais como a Peshitta Siríaca, a Vulgata latina, a Copta e as versões eslovacas. É interessante observar que os cristãos sírios e coptas (que possuíam sua própria tradução do Novo Testamento) não estavam ligados à Igreja Católica Romana, mas aceitavam essa passagem bíblica como autêntica. Após analisar esses fatos, um estudioso afirmou: “É incrível que uma interpolação desse caráter tenha sido feita no texto de Mateus sem deixar qualquer traço de sua inautenticidade em um simples manuscrito ou versão [tradução]. A evidência de sua genuinidade é esmagadora.”[6]

À vezes é dito que o evangelho de Mateus foi escrito originalmente em hebraico ou aramaico. As pessoas que afirmam que Mateus 28:19 foi modificado alegam que, no evangelho escrito nesses idiomas, Jesus ordenava que o batismo deveria ser efetuado “em Meu nome”. Mas essa teoria deve ser rejeitada por várias razões: (1) até hoje não foi encontrado nenhum fragmento hebraico ou aramaico desse evangelho; (2) “o grego de Mateus não apresenta qualquer indício de ter sido traduzido do aramaico”; e (3) existem muitas evidências de que Mateus utilizou o evangelho de Marcos, escrito em grego, para escrever seu próprio evangelho.[7]

Alguns mencionam uma versão de Mateus em hebraico traduzida por George Howard, que contém as palavras “em Meu [de Jesus] nome” em Mateus 28:19. Argumenta-se que esse texto apresenta o texto exato do evangelho em seu idioma original. No entanto, o texto traduzido por Howard é do século 14 e, portanto, muito tardio para ser utilizado como evidência das palavras originais do evangelho. Além disso, essa versão pertencia a um judeu que a utilizou em livros que atacavam a fé cristã. Portanto, esse suposto evangelho em hebraico é muito tardio, de segunda mão e pertencia a um crítico do cristianismo.[8]

Apesar disso, outros dois textos em hebraico de Mateus (Du Tillet e Münster), que são aproximadamente da mesma época que o de Howard, contêm a expressão “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Mesmo que admitíssemos que esse evangelho tivesse sido escrito originalmente em hebraico ou aramaico, não há evidência de que as palavras de Mateus 28:19 fossem diferentes do texto que conhecemos.

2. Antigos escritores cristãos – Outra maneira de saber quais eram as palavras exatas que apareciam nos textos originais do Novo Testamento é ver como eram citados pelos autores cristãos que viveram pouco tempo depois dos apóstolos. Aqueles que afirmam que o texto original de Mateus 28:19 foi modificado dizem que esses autores citavam a passagem sem as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

Os documentos históricos, no entanto, mostram que todas as vezes em que os antigos escritores cristãos se referiam a Mateus 28:19, eles citavam as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Os exemplos incluem a Didaquê, um manual doutrinário para candidatos ao batismo, produzido entre 70 e 100 d.C.; Inácio de Antioquia (50-110 d.C.); Justino Mártir (100-165 d.C.); Taciano, o Sírio (120-180 d.C.); Irineu de Lyon (130-200 d.C.); Tertuliano de Cartago (150-220 d.C.); Hipólito de Roma (170-235 d.C.); Orígenes (185-253 d.C.); Cipriano (morreu em 258 d.C.); Dionísio de Alexandria (morreu em 265 d.C.); Vitorino de Pettau (morreu em 303 d.C.) e os autores do Tratado Contra o Herege Novaciano e do Tratado Sobre o Rebatismo.[9]

Outro argumento comum contra a autenticidade de Mateus 28:19 se baseia nos escritos de Eusébio de Cesareia (265-339 d.C.), historiador cristão que viveu na época do imperador Constantino. Várias vezes ele citou Mateus 28:19 com as palavras “em Meu [de Jesus] nome”. Os estudiosos observam, entretanto, que Eusébio tinha o hábito de citar a Bíblia de forma bastante imprecisa.[10] Por isso, suas citações não são utilizadas para se determinar as palavras exatas do Novo Testamento.

Em realidade, Eusébio citava Mateus 28:19 de três maneiras diferentes: (1) “Ide e fazei discípulos de todas as nações”; (2) “Ide e fazei discípulos de todas as nações em Meu nome”; e (3) “Ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. É importante observar que Eusébio jamais citou o texto como se esse ordenasse o batismo “em Meu nome”, mas fazer discípulos em Meu nome.

Alguns afirmam que, antes do Concílio de Niceia (325 d.C.), Tertuliano citava o texto da primeira e segunda formas e, depois do Concílio, citava da terceira forma. Esse argumento possui várias falhas: (1) ao contrário do que geralmente é dito, o Concílio de Niceia não discutiu a Trindade, mas a relação de Cristo com Deus, o Pai; (2) Mateus 28:19 não era um texto utilizado nas discussões sobre a Trindade e a natureza de Cristo na época de Eusébio; e (3) Eusébio utilizou cada uma das três formas antes e depois do Concílio de Niceia.

Além disso, ao mencionar o texto de Mateus 28:18-20, Eusébio combinava-o com Mateus 10:8; 24:14; Marcos 16:17; Lucas 24:47 e João 20:22. Portanto, ele não citava as palavras de Mateus 28:19 de forma isolada, mas mesclava todas essas passagens. As palavras “em Meu nome” derivam de Marcos 16:17 e Lucas 24:47.[11]

3. A Bíblia de Jerusalém – Aqueles que defendem que o texto original de Mateus 28:19 foi modificado costumam citar uma nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém a respeito dessa passagem. A nota afirma: “É possível que em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar ‘no nome de Jesus’ (cf. At 1,5+, 2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade.”[12] De acordo com os defensores da teoria que estamos analisando, essa citação afirma que o evangelho de Mateus originalmente não continha as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

Para que essa nota de rodapé seja entendida corretamente, precisamos nos lembrar de que as introduções e notas da Bíblia de Jerusalém foram escritas por estudiosos católicos e protestantes que interpretam as Escrituras por meio do método histórico-crítico. Esse método afirma (1) que os autores da Bíblia não produziram um livro completamente harmônico, mas repleto de contradições históricas e teológicas; (2) que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas apenas contém a Palavra de Deus (ensinos corretos) mesclada à palavra dos seres humanos (falsos ensinos resultantes da sociedade primitiva); (3) que, antes de serem escritos, os textos bíblicos circulavam de forma oral, e muito de sua exatidão foi perdida; (4) que a Bíblia foi escrita não apenas por profetas, mas pelas comunidades em que eles viviam; (5) que essas comunidades selecionaram, escreveram, corrigiram e acrescentaram textos aos escritos originais dos profetas e apóstolos; e (6) que o leitor da Bíblia não deve aceitar como correta a declaração de um texto bíblico até que ele seja confirmado pela ciência ou pela história. Não podemos aceitar esse método, pois cremos que a Bíblia é a Palavra escrita de Deus e não contém falsos ensinos humanos (Mt 5:17-18; Mc 7:13; Jo 10:35; 2Tm 3:16; 2Pe 1:20-21).[13]

Segundo os adeptos desse método, os evangelhos muitas vezes não apresentam as palavras autênticas de Jesus, mas as adaptam conforme a necessidade e as crenças (corretas ou incorretas) dos cristãos que escreveram cada evangelho. Muitas narrações e milagres foram inventados ou distorcidos com o objetivo de ensinar lições morais a seus leitores. Para esses estudiosos, o evangelho de Mateus terminou de ser escrito depois da morte desse apóstolo. Mateus já havia escrito as partes essenciais do evangelho, mas o texto foi ampliado pelos líderes da igreja local fundada por ele. E, nesse processo, diversas histórias e ensinos falsos acabaram por entrar no evangelho.

A compreensão dos adeptos do método histórico-crítico a respeito de Mateus 28:19 é apresentada, por exemplo, pelo Anchor Bible Dictionary. Esses estudiosos admitem que o evangelho original de Mateus ensina “o batismo no nome da Trindade (28:19), ordenado pelo ressurreto Filho do homem”[14] e “a menção da Trindade na fórmula batismal”.[15] Porém, eles argumentam que essa “não é uma declaração autêntica de Jesus nem mesmo uma elaboração de uma declaração de Jesus sobre o batismo”.[16] Em outras palavras, o evangelho de Mateus afirma que Jesus pronunciou essas palavras, mas, em realidade, isso jamais aconteceu.

Os defensores da teoria argumentam, ainda de acordo com o Anchor Bible Dictionary, que “Mateus 28:19 representa a convicção do evangelista de que sua igreja [comunidade local] praticava o batismo de acordo com a vontade de Jesus e reflete a fórmula batismal ali utilizada”.[17] Ou seja, a igreja local onde foi escrito esse evangelho batizava “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Na tentativa de justificar essa prática, o evangelho afirma, de maneira enganosa, que essa havia sido uma ordem dada por Jesus.

Christopher Stead argumenta que Mateus não estava “relatando palavras autênticas de Jesus; o que, sem dúvida, a passagem deixa claro é que a fórmula triádica [a expressão “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”] era, nesses termos, aceita e usada numa influente comunidade cristã algum tempo antes de 100 d.C. (já que, ainda que o Evangelho [de Mateus] fosse datado de um pouco mais tarde, dificilmente o escritor poderia estar introduzindo uma novidade)”.[18] A ideia defendida é a mesma que aparece no Anchor Bible Dictionary.

Aqueles que afirmam que o texto de Mateus 28:19 foi modificado citam vários outros livros, principalmente enciclopédias, que apresentam a mesma teoria que a Bíblia de Jerusalém, o Anchor Bible Dictionary e Christopher Stead. Mas não podemos aceitar o que é dito por essas fontes, pois se baseiam no método histórico-crítico para analisar esse versículo. Além disso, ao contrário do que fizemos no início deste artigo, nenhuma dessas fontes cita qualquer autor antigo para apoiar suas conclusões. Em outras palavras, são meras suposições sem qualquer fundamento histórico.

À luz desses fatos, a nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém a respeito de Mateus 28:19 pode ser facilmente compreendida. Citamos novamente o texto em discussão e acrescentamos comentários entre colchetes: “É possível [no método histórico-crítico há poucas certezas e muitas suposições] que em sua forma precisa, essa fórmula [que está no evangelho de Mateus; em momento algum a nota nega esse fato] reflita influência do uso litúrgico [da cerimônia do batismo] posteriormente fixado [a expressão surgiu não quando Jesus a proferiu, mas muito tempo depois] na comunidade primitiva [a igreja local de Mateus]. Sabe-se que o livro dos Atos [escrito antes da destruição do templo, em 70 d.C.] fala em batizar ‘no nome de Jesus’ (At 1,5+, 2,38+). Mais tarde [na igreja de Mateus, no fim do primeiro século] deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade.”

De acordo com os adeptos do método histórico-crítico, não é porque Jesus assim havia ordenado que a comunidade de Mateus batizava “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Ao contrário: o evangelho falsamente atribui a Jesus essas palavras porque aquela comunidade já as utilizava. Portanto, de acordo com esses estudiosos, não foi o ensino de Jesus que determinou a prática dos cristãos, mas a prática dos cristãos que determinou o suposto ensino de Jesus.

Não podemos concordar com a nota da Bíblia de Jerusalém sobre Mateus 28:19, pois ela argumenta que Jesus não pronunciou as palavras registradas nesse versículo. Mas a citação não afirma que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” não estavam no texto original do evangelho. Aqueles que defendem a teoria que analisamos distorcem a declaração da Bíblia de Jerusalém.

Conclusão

As evidências mostram, de maneira unânime, que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (1) aparecem em todos os manuscritos gregos do evangelho de Mateus e, portanto, estavam no texto original; (2) sempre foram citadas exatamente dessa maneira pelos antigos escritores cristãos; e (3) não têm sua presença no evangelho de Mateus negada pela Bíblia de Jerusalém ou por fontes semelhantes. Portanto, a teoria de que o texto original de Mateus 28:19 foi modificado pela Igreja Católica não possui qualquer fundamento.

Aqueles que, contra todas as provas, insistem em rejeitar a autenticidade de Mateus 28:19, deveriam considerar as advertências de Deus contra o desprezo a qualquer parte das Escrituras (Mt 5:17, 18; Mc 7:9-13; Ap 22:19). A respeito daqueles que confiam em Sua Palavra, o Senhor declara: “A este Eu estimo: ao humilde e contrito de espírito, que treme diante da Minha Palavra” (Is 66:2, NVI).

(Matheus Cardoso é editor associado da revista Conexão JA e editor assistente de livros na Casa Publicadora Brasileira)

Referências:

[1] Para mais informações sobre a autenticidade de Mateus 28:19, veja as seguintes pesquisas acadêmicas disponíveis na internet: Vander Ferraz Krauss, “A Fórmula Batismal de Acordo com Mateus 28:19” (monografia, Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia, Instituto Adventista de Ensino do Nordeste, 2004); Tim Hegg, “Mateus 28:19: Uma investigação crítica-textual [sic]”; Mark Clarke, “Textual Evidence and the Great Comission”.

[2] Para estudo sobre a história e confiabilidade dos manuscritos do Novo Testamento, ver Wilson Paroschi, Crítica Textual do Novo Testamento (São Paulo: Editora Vida, 1998); Bruce M. Metzger e Bart Ehrman, The Text of the New Testament: Its Transmission, Corruption, and Restoration (Nova York: Oxford University Press, 2005).

[3] Ver, por exemplo, Benjamin J. Hubbard, The Matthean Redaction of a Primitive Apostolic Commissioning: An Exegesis of Matthew 28:16-20, Society of Biblical Literature Dissertation Series, v. 19 (Missoula, MT: Scholars’ Press, 1974); J. Schaberg, The Father, the Son and the Holy Spirit: The Triadic Phrase in Matthew 28:19b, Society of Biblical Literature Dissertation Series, v. 61 (Chicago: Scholars’ Press, 1982); Donald A. Hagner, Matthew 14-28, Word Biblical Commentary, v. 33b (Nashville, TN: Thomas Nelson, 1995), p. 880-881.

[4] Erwin Nestle e Kurt Aland, eds., Greek-English New Testament (Stuttgart: Deutsche Bibelgessellschaft, 1994), p. 87; Bruce M. Metzger, A Textual Commentary on the Greek New Testament (Nova York: United Bible Societies, 1994).

[5] G. W. Bromiley, “Baptism”, em International Standard Bible Encyclopedia, ed. Geoffrey W. Bromiley (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1979), v. 1, p. 411.

[6] Alfred Plummer, An Exegetical Commentary on the Gospel of Matthew (James Family Reprint, s/d), p. 432.

[7] Hagner, Matthew 14-28, p. xiv.

[8] George Howard, Hebrew Gospel of Matthew (Macon, GA: Mercer University Press, 1995).

[9] Didaquê 7.1-3; Inácio, Aos Filadelfos 9, em The Ante-Nicene Fathers: Translations of the Writings of the Fathers down to A. D. 325 (daqui em diante, ANF), ed.
Alexander Roberts e James Donaldson (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1967), v. 1, p. 85; Justino Mártir, Primeira Apologia 61, em ANF, v. 1, p. 183; Taciano, o Sírio, Diatessaron 55; Irineu, Contra Heresias 3.17.1, em ANF, v. 1, p. 444; Tertuliano, Prescrições Contra os Hereges 20, em ANF, p. 3, p. 252; idem, Contra Práxeas 26, em ibid., p. 623; idem, Sobre o Batismo 6, 8, em ibid., p. 672, 676; Hipólito, A Tradição Apostólica 21; Contra a Heresia de um Certo Noeto 14, em ANF, p. 5, p. 228; Orígenes, Comentário de Romanos 5.8; Cipriano, Epístolas 24.2, em ANF, p. 5, p. 302; 62.18, em ibid., p. 363; 72.5, em ibid., p. 380; idem, Tratados, 12.2.26, em ibid., p. 526; idem, Sétimo Concílio de Cartago, em ibid., p. 567, 568, 569; Dionísio de Alexandria, Primeira Carta a Sisto, Bispo de Roma 2; Vitorino de Pettau, Comentário Sobre o Apocalipse do Bendito João, 1.15 em ANF, v. 7, p. 345; Tratado Contra o Herege Novaciano 3, em ANF, p. 5, p. 658; Tratado Sobre o Rebatismo 7, em ANF, p. 5, p. 671. Todas essas referências estão disponíveis no site da Christian Classics Ethereal Library.

[10] Hubbard, The Matthean Redaction of a Primitive Apostolic Commissioning, p. 151-175.

[11] G. R. Beasley-Murray, Baptism in the New Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1988), p. 82.

[12] Bíblia de Jerusalém (São Paulo: Paulus, 2002), p. 1.758.

[13] O uso do método histórico-crítico pela Bíblia de Jerusalém pode ser visto, por exemplo, nas introduções ao Pentateuco (p. 21-31), a Provérbios (p. 1.020-1.021), a Isaías (p. 1.237-1.239), a Daniel (p. 1.244-1.246) e aos quatro evangelhos (p. 1.690-1.694). Para uma introdução ao método histórico-crítico, ver Augustus Nicodemus Lopes, A Bíblia e Seus Intérpretes: uma breve história da interpretação (São Paulo: Cultura Cristã, 2004), p. 183-195, 241-244. Uma análise crítica desse método pode ser encontrada em Gerhard F. Hasel, Teologia do Antigo e Novo Testamento: questões básicas no debate atual (São Paulo: Academia Cristã, 2007).

[14] Lars Hartman, “Baptism”, em The Anchor Bible Dictionary, ed. David Noel Freedman (New York: Doubleday, 1992), v. 1, p. 584.

[15] Ibid., p. 590.

[16] Ibid., p. 585.

[17] Ibid., p. 590.

[18] Christopher Stead, A Filosofia na Antiguidade Cristã (São Paulo: Paulus, 1999), p. 142.



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